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Nordeste ganha seu primeiro Centro de Regeneração de CFC

Será inaugurado no dia 16 de julho (quinta-feira), em Recife, o primeiro Centro de Regeneração de CFC-12 da região Nordeste. A solenidade de inauguração e o corte da fita inaugural acontecerão a partir das 10h na sede do Centro de Regeneração e Reciclagem do Nordeste – CRN. A iniciativa é do Ministério do Meio Ambiente, com a implementação do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). A proposta de criação dos centros de regeneração é a de viabilizar a purificação do CFC-12 contaminado, impedindo que ele seja liberado no meio ambiente, causando a destruição da camada de ozônio e contribuindo para o aquecimento global. Outros dois centros semelhantes já operam em São Paulo, desde 2006, e no Rio de Janeiro desde 2008.

A criação destas Centrais de Regeneração integra o Plano Nacional para Eliminação de CFCs – PNC, projeto criado no âmbito do Protocolo de Montreal, do qual o Brasil é signatário, e que tem entre suas metas a eliminação, até 2010, de substâncias que destroem a camada de ozônio. Outras substâncias consideradas nocivas à camada de ozônio cujo consumo deve ser eliminado até 2010 são: o tetracloreto de carbono (indústria química) e o brometo de metila (agricultura).

Em sua primeira etapa, o PNC realizou o treinamento e a capacitação de refrigeristas que aprenderam o correto manuseio do gás CFC, além da utilização de novas tecnologias em refrigeração com baixo impacto ambiental. Em uma segunda fase, foram distribuídas máquinas para o recolhimento do CFC-12 contaminado e, desde 2006, vêm sendo inauguradas as Centrais de Regeneração. Os primeiros equipamentos para recolhimento de CFCs foram distribuídos em São Paulo, em julho de 2005. Com eles, as empresas de refrigeração ficaram aptas a coletar, armazenar e levar os gases para regeneração ou reciclagem, impedindo vazamentos. As Centrais de Regeneração estão aptas a regenerar, além do CFC, outros fluidos refrigerantes como o HCFC e HFC. O fluido regenerado obtém um grau de pureza com as mesmas características e propriedade de um fluido novo, sendo tal grau comprovado e certificado por um laboratório montado em suas instalações. Os equipamentos doados pelo plano foram adquiridos com recursos doados ao Brasil pelo Fundo Multilateral para Implementação do Protocolo de Montreal e entregues em regime de doação às empresas nacionais.

Os CFCs são formados por átomos de cloro, flúor e carbono e desde 1912 são utilizados como agentes de refrigeração. No ano de 1999, sua fabricação e aplicação em produtos novos foram proibidos no Brasil por, comprovadamente, contribuírem para a redução da espessura da camada de ozônio, mas seu uso em procedimentos de manutenção nos equipamentos ativos ainda é permitido. Segundo especialistas, a camada funciona como um filtro contra a radiação ultravioleta, sendo fundamental para a proteção da saúde dos seres vivos. A exposição direta à radiação ultravioleta pode provocar envelhecimento precoce e câncer de pele.

 

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